A gigante contábil britânica PwC, antigamente conhecida como PricewaterhouseCoopers, comunicou aos seus 22.000 funcionários que eles podem escolher quando começar e terminar o dia como parte dos planos para permitir "maior flexibilidade para o trabalho pós-pandemia".
A empresa multinacional de serviços profissionais chamou sua nova regra de horário de trabalho flexível de “Dia com Poder”. Trata-se de uma nova estrutura que foi acordada com os colaboradores.
Outra mudança foi permitir que as pessoas continuassem trabalhando em casa por algum tempo além da pandemia, com uma expectativa de que a equipe possa interagir com colegas no escritório ou no local do cliente por uma média de 40% a 60% do tempo..
A terceira mudança importante foi autorizar que os funcionários trabalhassem meio-dia às sextas-feiras durante julho e agosto. No entanto, a PwC acrescentou que se presumia que a maioria de seus funcionários terminaria de trabalhar na hora do almoço na sexta-feira, "tendo condensado sua semana de trabalho".
O presidente da PwC, Kevin Ellis, disse que a empresa queria “ajudar a consagrar novos padrões de trabalho para que sobrevivam à pandemia”. “Sem um planejamento consciente agora, há o risco de perdermos as melhores partes dessas novas formas de trabalhar quando a economia se abrir novamente”, disse ele.
Situação no Reino Unido
A PwC afirma que as mudanças seriam implementadas conforme as restrições de bloqueio da Covid-19 do Reino Unido diminuíssem e mais pessoas retornassem ao escritório nos próximos meses.
A empresa disse aos funcionários esta semana que os escritórios na Inglaterra e no País de Gales foram abertos para aqueles que sentiram a necessidade de retornar.
A Inglaterra e o País de Gales começaram a diminuir as restrições de saúde pública na semana passada, permitindo que até seis pessoas de duas famílias se encontrem ao ar livre enquanto estão socialmente distantes.
Uma nova tendência?
Mais empresas estão adotando modelos de trabalho flexíveis após a pandemia. O serviço de streaming de música Spotify disse no mês passado que permitiria que seus funcionários trabalhassem de qualquer lugar no futuro.
Em contraste, David Solomon, CEO da Goldman Sachs, recentemente chamou o trabalho de casa de uma "aberração", acrescentando que acreditava que não representaria "o novo normal".
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