A Netflix nunca deu muita importância ao compartilhamento de senhas. No Brasil, a ação de ajudar ao próximo emprestando a conta já virou até piada ou meme: "Ninguém tem Netflix. Uso a conta do amigo!". Essa mamata está prestes a acabar: a gigante do entretenimento já reconsidera mudar suas políticas de acesso.
A Netflix está testando uma nova política com alguns clientes, solicitando que certas pessoas se inscrevam em uma conta separada se não estiverem assistindo com o assinante.
A mensagem diz: “Se você não mora com o proprietário desta conta, precisa de sua própria conta para continuar assistindo.” O site Streamable já relatou sobre esse acontecimento.
De acordo com um porta-voz da Netflix, a empresa seleciona “centenas” de usuários para realizar testes, geralmente aplicados para segurança da conta. Contudo, a sensação agora é de que o último teste mostra que a empresa caminha para uma maior repressão em torno ao compartilhamento de senhas.
“O teste foi desenvolvido para ajudar a garantir que as pessoas que usam contas da Netflix sejam autorizadas a fazê-lo”, explicou a Netflix em um comunicado. Contudo, especula-se que a Netflix tenha sim interesse em restringir acessos de terceiros.
Cerca de 33% de todos os usuários da Netflix compartilham suas senhas com pelo menos uma outra pessoa, segundo dados da empresa de pesquisas Magid.
O plano básico da Netflix custa US$ 8,99 por mês nos EUA. O plano padrão da empresa é de US$ 13,99 por mês, o que permite aos usuários assistir ao Netflix em duas telas ao mesmo tempo.
Historicamente, a Netflix nunca tomou atitudes para impedir o compartilhamento de senhas. Isso ocorre em virtude do forte crescimento no número de assinantes e no preço das ações que compenssam qualquer preocupação com a perda de receita.
Mas até quando essa conduta da empresa vai permanecer sustentável?
A Netflix anunciou no início deste ano que ultrapassou 200 milhões de assinantes globais, embora suas ações apresentem neste ano desempenho inferior ao índice norte-americano S&P500.
A Netflix também enfrenta uma batalha contra a chegada de uma série de novos streamers - incluindo Disney +, AT&T HBO Max, NBCUniversal’s Peacock e ViacomCBS’s Paramount + - e se esforça para garantir que os usuários não migrem para serviços competitivos.
No Brasil, em especial, a Netflix concorre com GloboPlay e Amazon Prime Video, entre outros serviços de canais locais.
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