A tecnologia dos celulares evoluiu e a popularidade dos jogos na palma da mão aumentou de forma exponencial. Com o passar dos anos, a indústria tradicional de consoles e jogos percebeu uma nova "mina de ouro" no setor: a criação de jogos gratuitos que estimulam compras dentro do próprio aplicativo, além do ganho através de anúncios. O modelo de negócios veio para ficar e já gera bilhões!
Você já ouviu falar no jogo gratuito “League of Legends” e/ou na plataforma de jogos Roblox, que é uma febre entre a criançada? Certamente sim! Hoje em dia tornou-se extremamente raro que um videogame de alto perfil seja lançado sem algum tipo de estratégia de pagamento recorrente online – muito longe da típica compra de jogos autônomos que dominou a indústria de videogames há décadas.
Na medida que os videogames deixaram de ser apenas experiências baseadas em console para plataformas mais digitais e móveis, o modelo de negócios e a forma como os jogadores interagem com os jogos também mudaram significativamente.
Em 2013, por exemplo, era muito controverso dizer que a criação de jogos grátis se tornaria o próximo grande modelo dominante na indústria de games. Contudo, foi nesse período que as compras dentro dos aplicativos estavam ganhando impulso, e o jogo FarmVille na época mostrou esse potencial.
Atualmente as maiores franquias de videogames já apostam no novo modelo de negócio. O “Call of Duty” da Activision Blizzard, por exemplo, movimentou US$ 1 bilhão em compras de usuários no mundo todo em sua versão móvel, ao mesmo tempo em que sua plataforma “Warzone” atingiu a marca de 125 milhões de jogadores em junho deste ano.
A companhia também transformou a versão mais recente de sua série “Overwatch”, que faturou US$ 1 bilhão em vendas em seu primeiro ano de lançamento (2016), em um modelo agora grátis para jogar.
A Kabam, criado do "Fortnite", resolveu inicialmente migrar do desenvolvimento de jogos gratuitos para o Facebook para a criação de jogos próprios e de terceiros para plataformas sociais, web e móveis. Como resultado, criou games relacionados a grandes franquias do cinema, como “O Hobbit” e “Velozes e Furiosos”: todos gratuitos para jogar e com compras dentro do aplicativo.
A degustação do jogo é o que atrai!
Embora o download inicial possa ser gratuito, os jogadores são incentivados a comprar coisas adicionais ou assistir anúncios de vídeos sazonais para atingirem novas conquistas e progredirem no jogo. Isso provou ser uma mina de ouro para as empresas de games.
O que antes era no PC migrou fortemente para a palma da mão no celular. Os jogos para dispositivos móveis superaram o crescimento do mercado de videogames mais amplo na última década e estima-se que as empresas do setor recebam US$ 136 bilhões em faturamento neste ano, em comparação aos US$ 86 bilhões combinados para jogos de PC, console e console portátil juntos, segundo estudo da Data.ai e IDC.
O fato mais importante é de que os consoles e os jogos para PC não estão mortos, mas os jogos para celular são um grande impulsionador de todo o mercado de games. Isso ocorre à medida em que a qualidades dos jogos para dispositivos móveis se aprimora, possibilitando a migração deles de consoles para a telinha do celular.
Movimentação entre os desenvolvedores
A indústria de games também segue essa movimentação: enquanto o Google encerrou recentemente seu serviço de jogos digitais Stadia, outros como o streaming em nuvem PlayStation Plus da Sony, Luna da Amazon e Xbox Cloud Gaming da Microsoft estão ajudando a trazer qualidade de jogo constante para dispositivos móveis.
Um coisa é fato: há pessoas que amam seus consoles e continuarão investindo neles. No entanto, abriu-se uma nova porta no mercado onde outros públicos podem jogar da mesma maneira pelo tablet e/ou smartphone. Isso estimula fortemente o aumento da base de usuários no mundo todos.
Por conta dessa nova tendência, a indústria de games também tende a se movimentar. A Microsoft propôs comprar a Activision Blizzard em janeiro deste ano por US$ 68,7 bilhões. O anúncio foi seguido pela oferta da Sony para adquirir a Bungie, desenvolvedora de Halo, por US$ 3,6 bilhões. A Take-Two adquiriu a empresa de jogos para celular Zynga, conhecida por seu jogo FarmVille, por US$ 12,7 bilhões em janeiro.
Enquanto a indústria se abocanha, nós (apaixonados por games) só temos a agradecer pelo avanço da tecnologia e, especialmente, dos gráficos e da qualidade dos jogos! Seguimos antenados nas novidades e, é lógico, tascando o PLAY!
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